segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Memórias de um samba.

...lá estava ela, dona de uma beleza estonteante,
em sua blusa de flores e aqueles olhos que mal posso descrever.
Fiquei absorto, afogado, atônito com sua graciosidade,
vendo ela se mover ao som de um samba lindo,
fui indo, como um pedaço de algodão na imensidão do oceano.
Mal pude conter nos olhos a alegria que sentia.
Entre conversas e risos permaneci, estático...
com uma vontade enorme que não pude saciar,
mas com a sensação de encontrar naqueles olhos
um conforto acalentado,
de alguém que se mostrava tão especialmente bela,
e tão especialmente simples,
como o simples cair do sol numa tarde de verão...


ric.

4 comentários:

Unknown disse...

Ahhh que beleza...
Só faltou Ipanema ao fundo....

Armando disse...

Este é meu filho, um grande poeta e em breve um excelente músico.

Ric disse...

Grande poeta é demais pra mim, em breve um excelente músico eu espero...mas vindo de pai vale!
muito obrigado pelo elogio.

Bjos do filho!

Diogo disse...

bonito mesmo seu poema!

Já ouvi até falar que você é sensível!

Ó!

Diordan