sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Entrevista com Capra.


A entrevista é um pouco longa, mas acho que vale a pena ser lida. Não vou falar muito aqui, prefiro ouvi-los.

Para quem não conhece, apresento-lhes um pouco das palavras de Fritjof Capra.



Pergunta - Por que um PhD em física quântica decidiu pesquisar ecologia e escrever livros como O Tao da Física, Ponto de Mutação e Teia da Vida?

Fritjof Capra -­ Isso tem acontecido com freqüência. Sou parte de uma geração que criou uma grande rede de educadores ambientais e de militantes da mudança social. A maior parte de meus companheiros tiveram duas ou três profissões antes de se dedicarem a esse trabalho atual. É sinal dos tempos. Acredito também que deve haver uma influência da minha juventude. Passei meus primeiros anos numa fazenda, na Áustria, em um ambiente bem rural. Eu, meus irmãos e meus primos trabalhávamos na fazenda e tínhamos de caminhar quatro quilômetros para tomar um trem e chegar à escola de segundo grau. É interessante que hoje consigo desenhar mentalmente um mapa daquela fazenda. E apesar de isso ter se passado há quarenta anos, recordo-me como se fosse hoje a posição de cada árvore, de cada plantação de morangos e de batatas. Isso está marcado profundamente em minha memória. Ou seja: meu amor pela ecologia começou bem cedo, na infância.

Pergunta - Isso significa que os conceitos de desenvolvimento sustentável sobre os quais o senhor escreve hoje em dia começaram a ser pensados naquela época, com as suas experiências pessoais?

FC- ­ Fui criado com as motivações e os valores orientados no sentido da observação da natureza. É claro que depois veio meu interesse pela ciência e tornei-me um cientista interessado pela filosofia de Heisemberger, pela física quântica e pelos anos 60 e seus protestos sociais. Tudo isso me fez ficar interessado pela filosofia da física e suas implicações sociais. No final dos anos 70, percebi que poderia usar a física quântica, a teoria da relatividade para entender como novos modelos para a sociedade. Quando falamos de saúde, meio ambiente e economia, falamos de sistemas vivos. Mas, a física nada fala sobre sistemas vivos. Houve então uma mudança, que durou 10 anos, nas minhas áreas de interesse. Fui da física à ecologia. Foi assim que me tornei um educador ambiental e ativista. Já nos meus dois últimos livros (Teia da Vida e Conexões ocultas, este lançado no Brasil em 2002) há muito pouco de física.

Pergunta - Outros cientistas também passaram por transformações tão radicais quanto esta que o senhor relata. Por quê?

FC - Quando você se dedica à física quântica, como eu me dedicava ao estudo da teoria de altas energias, você se debate com questões fundamentais e acaba desenvolvendo a habilidade de observação do mundo. Será que podemos observar o mundo e fazer algo coerente com essa observação? Temos de tentar entender o universo. De onde viemos e de onde veio o universo? E o que temos a dizer sobre tempo e espaço? Eles sempre estiveram ali ou chegaram em um determinado momento? Essas são questões muito profundas. Quando você chega a essa profundidade, você tenta ir tão profundo em outras áreas também. Tal e qual artistas, cientistas também são criativos e por isso entram em outros campos. Mas, essa característica também nos coloca um grande perigo, de nos tornarmos um amador em um campo novo. Eu tento me proteger trabalhando com outras pessoas. Desenvolvi a técnica de criar uma rede de especialistas. Foi isso que fiz no meu segundo livro, O Ponto de Mutação: trabalhei com psicólogos, biólogos, economistas. Mais recentemente, trabalhei com engenheiros, cientistas políticos e designers ecológicos.

Pergunta - O senhor também assessorou empresas?

FC - A primeira vez que assessoro uma empresa é agora, com a Petrobras. Sempre trabalho com pessoas que organizam seminários, aos quais comparecem grupos de três a cinco pessoas, quando colocamos sobre a mesa um determinado tema escolhido pelas próprias pessoas. Geralmente o tema tem a ver com como colocar vida nas organizações e como podemos aplicar a teoria da complexidade às organizações humanas.

Pergunta - Por que grandes corporações como a Petrobras estão interessadas em questões como essas?

FC - Nunca me fiz essa pergunta. Mas, estou feliz por elas estarem interessadas. A minha influência é limitadas aos níveis intermediários das gerências dessas empresas, que são bem hierarquizadas.

Pergunta - O senhor tem trabalhado com eco-alfabetização. O que esse conceito significa?

FC - Há alguns anos, durante um seminário sobre organização ambiental, percebi repentinamente porque há tanta confusão sobre o conceito de sustentabilidade no movimento ambientalista. A sociedade sustentável foi descrita por Lester Brown do World Watch Institute no começo dos anos 80 como aquela que supre as suas próprias necessidades sem exterminar as chances das gerações futuras. Esse é um aspecto bem importante da sustentabilidade, mas não nos diz nada sobre como construir uma sociedade sustentável. E é por isso que há tanta confusão. A questão moral está clara, mas não concordamos com a questão operacional. Como saímos dessa alta atitude moral e chegamos ao nível prático das políticas. Aos princípios da engenharia, por exemplo. É por isso que precisamos de uma definição operacional que começa com a percepção que não devemos começar a construir uma sociedade sustentável do zero. Há modelos na natureza que devemos usar. Ecossistemas são comunidades sustentáveis. Qualquer floresta, qualquer sistema marinho possui uma série de elementos, Eles atuam juntos em um ecossistema que maximizou ao longo de bilhões de anos a sua capacidade de sobreviver. Essa é uma excelente característica da biosfera. Ela sustenta a vida por longos períodos com mudanças complexas. O Sol, por exemplo, teve a sua temperatura alterada, mas a temperatura da Terra não se alterou consideravelmente.

Pergunta - O senhor então defende a idéia de quer é a partir desse conhecimento natural que podemos construir medidas práticas do que seja o princípio moral do desenvolvimento sustentável?

FC - O que precisamos para construir uma sociedade sustentável é fazê-lo de tal forma a não interferir na já provada capacidade de a natureza sustentar a vida. Precisamos entender como isso acontece. É isso que chamo de eco-alfabetização: compreender os princípios básicos da organização de ecossistemas e traduzi-los para comunidades humanas. Essa alfabetização ecológica será um conhecimento crítico em todos os níveis da educação, desde o jardim de infância até a educação profissional. Eu e alguns companheiros construímos em Berkeley, Califórnia, o Centro para Eco-Alfabetização. Neste Centro treinamos professores em ecologia, não como uma cadeira, mas como a espinha dorsal do currículo da escola. Também desenvolvemos projetos ecológicos nas escolas, em casas, nas bacias hidrográficas etc. Quando conversei há alguns anos com o ecologista brasileiro José Lutzemberger e perguntei a ele o que nós, dos países do Norte, poderíamos fazer para ajudar os países do sul, ele disse sem pestanejar: ´volte e eduque o seu povo´.

Pergunta - É possível colocar em prática esses conceitos em um planeta com seis bilhões de habitantes e uma sociedade tão complexa?

FC - Sim. Os ecossistemas também são complexos e funcionam soberbamente. O problema é que pode ser muito tarde para reconhecermos a necessidade da sustentabilidade. Eu decidi não ficar paralisado pelo medo de reconhecer que é muito tarde, porque passaria a trabalhar muito menos e deixaria as coisas ainda piores do que são.

Pergunta - O que o senhor quer dizer com “muito tarde”?

FC - Que podemos chegar a um ponto crítico entre 10 e 20 anos. Podemos chegar a uma situação sem volta. Eu me refiro aos danos causados pelas mudanças do clima, pelo aquecimento global, pela extinção de espécies, que tem sido tão grande que o planeta pode simplesmente nunca se recuperar.

Pergunta - O senhor diz que essa é uma hipótese ou que é algo com probabilidade grande?

FC - Não consigo dizer. Já perguntei a vários especialistas sobre o que eles pensam das chances da raça humana e coloquei suas respostas no encerramento de meu último livro, o Conexões Ocultas. Em vez de especular sobre isso, o que poderia me levar ao desespero, decidi continuar meu trabalho. Temos de fazer como o filósofo comunista italiano Antonio Gramsci: ser pessimistas na percepção do problema e otimistas na ação. O que me dá esperanças é que em meu trabalho com a teoria da complexidade descobri mudanças tremendas em determinados sistemas. E essas mudanças podem acontecer no mundo. Ainda que também possam acontecer para pior, podem também acontecer para melhor.

Pergunta - Como o senhor vê o fato de que aqueles assuntos debatidos em O Ponto de Mutação, há 20 anos, ainda estejam sendo discutidos na conferência da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento realizada no ano passado em Joanesburgo?

FC - Vejo com perplexidade. Estamos no mesmo ponto em que estávamos no final os anos 80. E o que aconteceu desde aquela época? A revolução tecnológica. Houve tremendos avanços que produziram entusiasmo e esquecimento de outras coisas fundamentais, ao mesmo tempo em que se criou uma verdadeira fé no capitalismo global, que é extremamente destrutivo.

entrevista realizada para O Pasquim, gentilmente cedida pelo Jornalista Carlos Tautz - tautz@ecoagencia.com.br © EcoAgência de Notícias, janeiro 2003 - http://www.ecoagencia.com.br/.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Convite Especial!


Amigos, amigas e a quem interessar,


Domingo (30/09) eu estarei discotecando no projeto Zicartola, farei o começo e o fim da festa, já que no meio teremos o som da banda "Cai Dentro". Sou suspeitíssimo pra falar dessa banda porque estudo música com os integrantes e sei o quanto eles são incríveis, para quem nunca ouviu, uma ótima oportunidade de ouvir música de extrema qualidade. É isso, ficarei muito contente de encontrá-los por lá, cerveja, samba, suor...alegria!!!


Onde: Projeto Zicartola, rua: Wisard 252, Vila Madalena

Horário: a partir das 19:00hs

Quanto: Homem R$ 13,00 e mulher R$6,00 (couvert para os artistas da noite)

Lá tem: Cerveja de garrafa (o preço vou ficar devendo)


Espero todos lá!


ric.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Sampa City!


Vista da Av: Dr. Arnaldo, fotografada da Av: Paulista, pelo meu grande amigo/parceiro Ciro Silva, que já me ensinou tanto e tem tanto pra me ensinar ainda...


Quem quiser conhecer o trabalho do Ciro, ou entrar em contato com ele acesse: http://www.casadedesign.com.br/ (o site está passando por reformulações), mas se alguém precisar de qualquer serviço de web, fotografia, design, etc, é só entrar em contato. Esse é o cara!


Grande Cirão, obrigado pela foto!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Memórias de um samba.

...lá estava ela, dona de uma beleza estonteante,
em sua blusa de flores e aqueles olhos que mal posso descrever.
Fiquei absorto, afogado, atônito com sua graciosidade,
vendo ela se mover ao som de um samba lindo,
fui indo, como um pedaço de algodão na imensidão do oceano.
Mal pude conter nos olhos a alegria que sentia.
Entre conversas e risos permaneci, estático...
com uma vontade enorme que não pude saciar,
mas com a sensação de encontrar naqueles olhos
um conforto acalentado,
de alguém que se mostrava tão especialmente bela,
e tão especialmente simples,
como o simples cair do sol numa tarde de verão...


ric.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Tijolo feito de lixo! Totalmente Demais!


O professor de engenharia Francisco Casanova,está construindo moradia popular para quem não tem teto. Em seu laboratório na "Coppe" reinventou uma técnica para fazer tijolos e cimento do solo e de resíduos industriais. Barato e ecológico. Há mais de duas décadas, o professor percorre de favelas a empreiteiras, de prefeituras brasileiras aos governos no exterior, em busca de quem queira financiar o invento, até pouco tempo relegado às prateleiras pelos próprios acadêmicos. Agora, depois do aval das Organizações das Nações Unidas (ONU) e do Musée de Caen, na França, seu projeto começa a sair do papel.



Matéria na íntegra

...


...deitados enfim, na areia marrom, quase da cor da terra, que só brilhava estrelas no céu, estiquei minha mão...
ao toque sutil da areia se movendo, esticou sua mão também.
Ali estava o reencontro, como que no caminhar simples da vida,
lá estavam eles, perpetuados num pedaço de chão que brilhava estrelas no céu.
ric.

...


Não importa o quão longe eu vou, o quão longe irei, o quão longe tu vais.

Importa o quão perto ficaremos ao regressarmos,

e o quanto nossos corpos esbaforidos de um desejo cintilante

se embriagarão no vaso da cumplicidade.



Ric.

Grande amiga, grande parceira, grande fotógrafa!


Essa foto é da Fabiana Pinho.


Pra quem quiser conhecer o trabalho dessa artista, nos links do blog ai do lado direito tem o acesso ao espaço fotográfico dela. Eu recomendo!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Dá-lhe Paulinho!


O cantor e compositor Paulinho da Viola gravou um acústico MTV no mês de Julho e ao que tudo indica o DVD inédito tem seu lançamento previsto para primeira quinzena de Outubro. Como fã incondicional deste gênio aguardo ansioso por este lançamento, mesmo com o selo MTV (que não me inspira muita confiança) tenho total confiança neste Homem que como poucos sabe cantar o coração humano. Ah! vale ressaltar que este DVD inclui algumas faixas inéditas, então é só aguardar que boas músicas virão com certeza.
Mais informações sobre este poeta da alma vocês podem encontrar no site dele.

Paulinho da Viola

Chico


Belas palavras de Chico Buarque de Holanda que me rodeiam todos os dias. Por conta de estar aprendendo está música e estar em contato com ela todos os dias, resolvi colocar aqui a letra pra que todos vocês possam apreciá-la com atenção, e também para que possam aprende-la, porque assim num futuro próximo quando nos encontrarmos numa linda confraternização com o violão nos braços vocês irão me ajudar a cantar. Aliás a letra é lindíssima e só ele (chico) com toda sua sensibilidade, elegância e poesia poderia fazer algo assim. Aproveitem!


Samba e amor


Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade, que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente ainda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna a nossa cama, reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem-vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã

Estrada

Na minha vida espero mudanças, anseio trajetos que parecem distantes,
Tão sinuosos que mal consigo ver adiante.
Meio homem, meio zumbi,
Sigo errante por esses caminhos tão vis
Mas sei que se me deres a água,
A força eu já tenho para continuar
E peço e grito bem forte para não me chamar
Se me largaste neste caminho tão só,
É porque sabias que não seguirias.
Se um dia chegar num lugar,
Prometo voltar e contar.
Enquanto isso,
Meio homem, meio zumbi,
Sigo errante por esses caminhos tão vis.
E levarei comigo toda lembrança, amor e dor
Contigo estarei pelos caminhos traçados
Mesmo que a flor se derrame no largo leito por onde hei passado.
Ric.

Pelo Brasil!


Recentemente tive o prazer e o privilégio de fazer uma viagem ao centro-oeste brasileiro, mais precisamente à Chapada dos Veadeiros/GO. Lugar incrível, lindas cachoeiras, paisagens exuberantes, cristais pelo chão, energia de montão. Em Julho lá no município de São Jorge, um vilarejo a mais ou menos 250 Km de Brasília, rola o festival de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. Por intermédio desse festival pude conhecer uma banda muito legal, que apesar de ser de São Paulo eu nunca tinha ouvido falar, A BARCA. Para quem não conhece e também para os que já ouviram segue o link do site da banda/projeto.

A Barca

Vamos lá gente, só mais um pouquinho vai!


O congresso decidiu manter a CPMF, pelo menos até 2011.
Gostaria de saber a opnião dos caros leitores, já que esse tipo de assunto me deixa um pouco com cara de bobo...será que sou?


CPMF (link com a matéria)

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

ELA.

Me sinto pequeno, um nada, uma coisa qualquer frente a ela.
Sua beleza é tão sublime, tão intacta que chego a temê-la.
Tento chegar perto...Quando perto estou; sinto-me vivo,
Mesmo estando o perto mais longe que pudera.
Dela me vêm a luz, a vontade de crescer, de semear por entre os ventos pedaços de mim,
Dela recebo a força, a inspiração.
Dela sou devoto, serviçal ansioso por seus ensinamentos, e por todo amor que irradia.
Tentando entendê-la morrerei,
Seguirei seus caminhos até o fim,
mesmo que com desdém você me tenha.
Minha súplica é só para que me deixes ficar perto
Que prometo não te abandonar, nem por um minuto,
Nem por um breve intervalo deixarei de sentir a emoção.
Nunca poderei tocá-la,
Mas com um fechar dos olhos poderei senti-la mais perto do que todas,
E assim viverei feliz.

Ric.

Coisa dos homens!

É incrível pensar que os mesmos homens que destrõem o planeta, deturpam a ética, assassinam culturas e etc, são capazes de fazer coisas tão bonitas e fantásticas como essa. Esse link que estou colocando abaixo, é de uns malucos que fizeram instrumentos com gelo e tocaram para uma restrita e fascinada platéia nos confins da Noruega . Assistam que vale a pena, é preciso ter quick time para visualizar.
(obrigado por essa e tantas outras, boa viagem, e muita luz neste novo caminho!)

ice music movie

Sejam todos bem vindos!


Com inspiração em meu grande amigo Diogão, resolvi ter meu próprio blog. Aqui colocarei tudo que considero relevante em minha vida, vocês notarão que muitas coisas serão totalmente irrelevantes para muitos, mas espero que sirva de inspiração para alguns e que sirva para trocarmos experiências. O termo wu-wei é frequentemente usado pelos chineses para definir a nã0-ação, não com o sentido prejorativo de passividade e sedentarismo, mas no sentido de que as coisas não sigam contra sua natureza essencial. "Se uma pessoa se abstém de ir contra a natureza, de ir contra a essência das coisas, ela está em harmonia com o tao, e portanto suas ações serão bem sucedidas.". Essa definição é encontrada no livro "O Ponto de Mutação" do autor Fritjof Capra, que já de início é minha sugestão do mês!Sejam todos bem vindos, espero que contribuam para que esse blog seja mais um instrumento da não-ação, ou da ação pró natureza. Que as coisas e pessoas deixem de ir contra a essência natural, e que assim teremos um mundo melhor. Um grande abraço a todos!